Para passar uma imagem de empresa "verde", as grandes companhias aéreas e as agências de viagens vêm propondo uma "compensação" pela contaminação com CO2 resultante de seus trajetos, mas os clientes estão resistentes a pagar para ter uma boa consciência ecológica. O princípio é aparentemente simples: para compensar o CO2 emitido durante as viagens, os turistas são convidados a pagar, ao comprar suas passagens, um suplemento destinado a financiar projetos de luta contra o efeito estufa (proteção de florestas, energias renováveis). Mas a "compensação não é uma ciência exata: para um vôo de ida e volta entre Paris e Nova York, por exemplo, um passageiro assume a emissão de entre uma e três toneladas de equivalente CO2, segundo cálculos distintos de empresas e associações, e o preço a pagar varia entre 15 e 75 euros".
A companhia aérea Air France propõe a seus clientes, desde outubro de 2007, que "compensem" suas viagens mediante doações entregues a uma associação. A companhia aérea não publicou nenhum balanço da operação mas, segundo a associação Goodplanet, ela teve pouca aceitação. A Goodplanet estima que "apenas mil" clientes da Air France fizeram doações. A British Airways, a primeira a se lançar neste tipo de operações (em março de 2006) mostrou a mesma discrição que sua concorrente francesa sobre os resultados obtidos, igual à alemã Lufthansa, que iniciou seu programa em setembro de 2007.
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