O Boeing 777-200, pousado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São PauloParte da tripulação feminina do vôo da Korean AirOs comandantes, Rafael Garbin e Italo CrivollaroDetalhe do conforto da poltrona da Primeira Classe...... que foi testada e aprovada pelo gerente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Korean Air, Olaf KaehlertVídeos individuais e em sistema on demand também foram instalados no espaço destinado aos passageiros da Classe ExecutivaO espaço para pernas entre as poltronas também foi priorizado na Classe EconômicaTelas da Primeira Classe: controle digital e mais de 62 opções em filmes e programas de entretenimento a bordoDetalhe da cabine do 777-200, um dos mais modernos da frota da BoeingApós sete anos de ausência, a Korean Air voltou a voar para o Brasil. O vôo inaugural partiu ontem às 17h30 de Los Angeles (EUA) - o fuso atual é de quatro horas em relação ao Brasil - e pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 11h. No retorno, parte de São Paulo às 13h30, chega às 21h30 em Los Angeles e após conexão de duas horas parte novamente às 23h40 com destino a Seul, na Coréia do Sul, onde chega às 04h30, abrindo assim maiores e mais rápidas possibilidades de ligações com Seul e outras destinações na Ásia. Com a nova ligação, a redução de tempo é de aproximadamente quatro horas, na comparação com as opções até então disponíveis via Europa ou Chicago.
O serviço será operado três vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras e aos sábados, tem a duração de 12 horas, aproximadamente, e utiliza um dos mais modernos equipamentos da frota da Boeing, o 777-200 configurado em três classes com capacidade para acomodar 225 passageiros na econômica, 28 na executiva e oito na primeira.
Entre os 179 passageiros que vieram no vôo inaugural estava o diretor geral da Korean Air para as Américas, Jong Eun Lee. Segundo o diretor, a interrupção das operações deu-se logo após os atentados às torres gêmeas, em Nova York, em 2001, quando os Estados Unidos aumentaram o rigor com as regras de imigração e uma das conseqüências foi a imposição de visto para os sul-coreanos. Como a rota já passava por Los Angeles, a operação tornou-se inviável. Segundo Lee, no entanto, até o final deste ano o acordo deve ser revisto para que a Coréia volte a integrar o Visa Waver Program, que dispensa a exigência de visto para visitantes daquele país. Esse foi um dos motivos que incentivaram o retorno das operações neste momento.
Com as operações na América do Norte consolidadas - a companhia aérea cobre 12 destinações, incluindo o Canadá (Victoria e Toronto), a aposta da Korean deve voltar-se agora para a América Latina. Depois do Brasil, o México também pode ganhar em breve uma ligação da companhia, iniciando por aí uma possível expansão pelo continente.